sábado, 3 de julho de 2010
sexta-feira, 2 de julho de 2010
Sonho do Hexa chega ao fim
As pessoas se reuniram para torcer mais uma vez pelo Brasil na Copa do Mundo de Futebol da África.
Fotos: Eliênio Nascimento
O primiero gol da seleção brasileira, no início do primiero tempo, foi bastante comemorado...
Mas com a virada de jogo da Holanda no segundo tempo, a decepção foi grande para a torcida brasileira.
Fotos: Nill Penna
Fotos: Eliênio Nascimento
O primiero gol da seleção brasileira, no início do primiero tempo, foi bastante comemorado...
Mas com a virada de jogo da Holanda no segundo tempo, a decepção foi grande para a torcida brasileira.
Fotos: Nill Penna
sábado, 26 de junho de 2010
Argetinos no Brasil em época de Copa não dá!!!
Argentinos no Brasil em época de Copa do Mundo não tem como dá Samba mesmo! Eles são músicos e estão na praça Jonathas Pedrosa desde a última terça-feira. Tocam de tudo um pouco, rock, rumba, regue e uma variedade de músicas argentinas. A idéia é sobreviver do trabalho. Cantam e arrecadam dinheiro através de doações ou da venda dos três CDs já gravados da banda, mas por aqui o negócio não tá rendendo muito para os jovens argentinos. Até agora eles não venderam um só CD e receberam apenas uns trocados de doações. “Aqui é muito sol. Estamos passando por aperto. As “ticas” são muito bonitas, mas não estamos vendendo nada, estamos passando fome”, disse Saimon, o baixista da banda, sem perder o bom humor.
As músicas do grupo são até de boa qualidade. Se fosse em outra época eles certamente venderiam seus CDs, mas em época de Copa do Mundo está difícil. “Eles não páram para ouvir nossas músicas, mas ficam jogando piadas perguntando onde está o Maradona e que o Brasil vai dá uma surra de futebol na Argentina”, disse Peruca, o cantor, apostando que o final da Copa do Mundo será disputado entre Brasil e Argentina.
O grupo é formado por sete jovens com idades entre 22 a 29 anos, sendo uma mulher. Apesar da falta de grana, eles conseguem não perder o humor e levam as piadas na brincadeira. O baxista Saimon, só para contrariar, estava vestido a camisa oficial da Argentina, com o nome do jogador Messi. “Não tenho medo de apanhar não”.
Saimon (baixo), julian (trombeta), Fatiga (bandolim), Gustavo (percussão), Damião (acoodeon), e Peruca (cantor), saíram de Buenos Aires e passaram pela Bolívia. No Brasil é a primeira vez que estão. “É muito quente o sol, estamos pegando fogo”, eclamaram. Daqui eles pretendem seguir de ônibus para a Venezuela, Colômbia, Euquador, Peru e Chile.
“Somos viajantes. Queremos conhecer o mundo e divulgar nossas músicas. Vender nossos CDs. Aqui não vendemos nada. Mas o engraçado é que lá na Argentina, os brasileiros compram muito nosso material”, disse aos risos Carolina, mulher de um dos músicos, que é a responsável pela venda, dando a entender que sabe qual o real motivo da não tão boa recepção que o grupo está tendo aqui dos brasileiros.
CDs
A banda já gravou três Cds: Índios- 2004, Viajando-2006 e Por Outras Galáxias- 2010. “O reportório vai desde Rumba, Regue, Rock Pop, Rock pesado. Fazendo de tudo um pouco”, disseram os argentinos.
Copa
Mesmo sem grana e sem público, o grupo leva a gozação da rivalidade entre Brasil e Argentina numa boa. “Mas nós temos certeza de que a final vai dá Argentina e Brasil e que a nossa amada terra natal será a vencedora da Copa do Mundo desta vez”, disse o baixista Saimon, que chamou a atenção de todos por causa da camisa oficial do futebol argentino.
As músicas do grupo são até de boa qualidade. Se fosse em outra época eles certamente venderiam seus CDs, mas em época de Copa do Mundo está difícil. “Eles não páram para ouvir nossas músicas, mas ficam jogando piadas perguntando onde está o Maradona e que o Brasil vai dá uma surra de futebol na Argentina”, disse Peruca, o cantor, apostando que o final da Copa do Mundo será disputado entre Brasil e Argentina.
O grupo é formado por sete jovens com idades entre 22 a 29 anos, sendo uma mulher. Apesar da falta de grana, eles conseguem não perder o humor e levam as piadas na brincadeira. O baxista Saimon, só para contrariar, estava vestido a camisa oficial da Argentina, com o nome do jogador Messi. “Não tenho medo de apanhar não”.
“A Copa do Mundo é Nossa”
Saimon (baixo), julian (trombeta), Fatiga (bandolim), Gustavo (percussão), Damião (acoodeon), e Peruca (cantor), saíram de Buenos Aires e passaram pela Bolívia. No Brasil é a primeira vez que estão. “É muito quente o sol, estamos pegando fogo”, eclamaram. Daqui eles pretendem seguir de ônibus para a Venezuela, Colômbia, Euquador, Peru e Chile.
“Somos viajantes. Queremos conhecer o mundo e divulgar nossas músicas. Vender nossos CDs. Aqui não vendemos nada. Mas o engraçado é que lá na Argentina, os brasileiros compram muito nosso material”, disse aos risos Carolina, mulher de um dos músicos, que é a responsável pela venda, dando a entender que sabe qual o real motivo da não tão boa recepção que o grupo está tendo aqui dos brasileiros.
CDs
A banda já gravou três Cds: Índios- 2004, Viajando-2006 e Por Outras Galáxias- 2010. “O reportório vai desde Rumba, Regue, Rock Pop, Rock pesado. Fazendo de tudo um pouco”, disseram os argentinos.
Copa
Mesmo sem grana e sem público, o grupo leva a gozação da rivalidade entre Brasil e Argentina numa boa. “Mas nós temos certeza de que a final vai dá Argentina e Brasil e que a nossa amada terra natal será a vencedora da Copa do Mundo desta vez”, disse o baixista Saimon, que chamou a atenção de todos por causa da camisa oficial do futebol argentino.
quarta-feira, 26 de maio de 2010
Breshopping é opção para quem quer qualidade e preço baixo
Foto: Larissa Moreira
Quem pensa que brechó só vende produtos usados ou com defeito precisa conhecer o empreendimento de Divanei Rodrigues, no bairro São Francisco. O Breshopping é referência na cidade por vender confecções e calçados de ponta de estoque com qualidade e preço popular.
Consumidores de diferentes condições financeiras se tornaram fies por conta da qualidade e o baixo custo. Vendedores declaram que nos dias em chegam mercadoria, os clientes vão para a loja e ficam a esperar o desembarque dos produtos. “É uma forma de ter mais opção de escolha, se não fizer assim os outros levam tudo”, diz Rosana Dias, freguesa assídua da loja.
O comerciante Divanei, que era sapateiro, conta que a iniciativa de transformar sua sapataria em brechó surgiu da observação do mercado. No começo ele vendia os sapatos usados que consertava e que os clientes não queriam mais ou que ele comprava. Depois passou a comprar dos comércios o que sobrava em ponta de estoque. Quando percebeu a freguesia estava crescendo e o negócio expandindo.
Foto: Larissa Moreira
O Breshopping hoje emprega mais de dez funcionários e vende além de calçados, confecções, para todas as idades e sexos. As vendedoras dizem que os produtos que saem mais são os jeans – saias, calças e bermudas. A loja já se tornou referência para outros comerciantes do ramo que compram no local e revendem as peças. Para o dono do Breshopping, os comerciantes de outros estabelecimentos encontram na loja uma alternativa de lucros extras, compram por valores baixos e revendem por valores maiores.
A funcionária pública Josineide Gomes, declara que deixou de comprar em outras lojas do ramo. “Aqui eu visto toda minha família com valor reduzido e com qualidade igual à de outros locais. Calçados que antes comprava em outros lugares por 100 reais, compro no Brechó por 30 reais”, declara a freguesa.
Sugestão de Pauta enviada por, Rosana Dias moradora do bairro JK
Quem pensa que brechó só vende produtos usados ou com defeito precisa conhecer o empreendimento de Divanei Rodrigues, no bairro São Francisco. O Breshopping é referência na cidade por vender confecções e calçados de ponta de estoque com qualidade e preço popular.
Consumidores de diferentes condições financeiras se tornaram fies por conta da qualidade e o baixo custo. Vendedores declaram que nos dias em chegam mercadoria, os clientes vão para a loja e ficam a esperar o desembarque dos produtos. “É uma forma de ter mais opção de escolha, se não fizer assim os outros levam tudo”, diz Rosana Dias, freguesa assídua da loja.
O comerciante Divanei, que era sapateiro, conta que a iniciativa de transformar sua sapataria em brechó surgiu da observação do mercado. No começo ele vendia os sapatos usados que consertava e que os clientes não queriam mais ou que ele comprava. Depois passou a comprar dos comércios o que sobrava em ponta de estoque. Quando percebeu a freguesia estava crescendo e o negócio expandindo.
Foto: Larissa Moreira
O Breshopping hoje emprega mais de dez funcionários e vende além de calçados, confecções, para todas as idades e sexos. As vendedoras dizem que os produtos que saem mais são os jeans – saias, calças e bermudas. A loja já se tornou referência para outros comerciantes do ramo que compram no local e revendem as peças. Para o dono do Breshopping, os comerciantes de outros estabelecimentos encontram na loja uma alternativa de lucros extras, compram por valores baixos e revendem por valores maiores.
A funcionária pública Josineide Gomes, declara que deixou de comprar em outras lojas do ramo. “Aqui eu visto toda minha família com valor reduzido e com qualidade igual à de outros locais. Calçados que antes comprava em outros lugares por 100 reais, compro no Brechó por 30 reais”, declara a freguesa.
Sugestão de Pauta enviada por, Rosana Dias moradora do bairro JK
terça-feira, 18 de maio de 2010
Senhora de 85 anos luta pela vida
Larissa Moreira
Maria Nascimento dos Santos, de 85 anos, está com parte do rosto desfigurado por conta de várias cirurgias mal sucedidas para a retirada de um tumor causado por um câncer de pele, provavelmente adquirido por 15 anos de trabalho em seringal. Sem condições financeiras, a idosa sofre para conseguir atendimento nos hospitais públicos, e se manter com os benefícios do INSS.
casa onde a idosa mora com o filho no bairro Nacional, tem três cômodos. A família vive hoje com uma pensão do INSS, de um salário mínimo. Mas o filho diz que o dinheiro não é suficiente, pois são gastos todos os meses cerca de R$270 com remédios para o câncer, ele paga R$100 por mês para uma enfermeira fazer os curativos, além do transporte para que Maria continue a fazer o tratamentFoto: o. Depois das cirurgias para a retirada do tumor, dona Maria precisa passar por sessões de radioterapia, para tentar curar de vez a doença.
Mesmo sabendo que a continuação do tratamento é necessário para a cura total da doença, Maria teme que não sobreviva as sessões de radioterapia. “Já ouvi muitas pessoas falando que não irei resistir ao resto do tratamento, por isso às vezes acho que é melhor desistir e continuar como estou”, desabafa.
Para conseguir outra renda e ajudar nos cuidados com a mãe, Francisco dos Santos tentar provar no INSS, que a mãe trabalhou como seringueira. O filho diz que os funcionários não dão as devidas orientações e que dificultam o processo, afirmando que a idosa nunca contribuiu para a Previdência Social e não tem provas do período em que trabalhou com seringa.
Foto: Nill Penna
O filho de dona Maria, Francisco Nascimento dos Santos sofre com problemas de depressão, fobia, síndrome do pânico e ansiedade. Precisa de acompanhamento e toma vários remédios controlados. “Depois que o meu casamento acabou, eu me vi totalmente sozinho. Depois tive que começar a cuidar da minha mãe, as coisas pioraram. O que me ajuda a está vivo até hoje, com forças para cuidar dela é a fé que eu tenho em Deus. “Ele” sabe pelo que minha mãe e eu temos passado e vai saber o momento certo de leva-la embora. Enquanto isso preciso me dedicar a ela, por tudo que ela já fez por mim”, diz.
Para ajudar a senhora Maria Nascimento dos Santos, quem quiser pode procura a família no endereço à rua Tucumã, nº 3132, bairro Nacional ou ainda entrar em contato pelo telefone 3223-0135, falar com Francisco.
Maria Nascimento dos Santos, de 85 anos, está com parte do rosto desfigurado por conta de várias cirurgias mal sucedidas para a retirada de um tumor causado por um câncer de pele, provavelmente adquirido por 15 anos de trabalho em seringal. Sem condições financeiras, a idosa sofre para conseguir atendimento nos hospitais públicos, e se manter com os benefícios do INSS.
Foto: Nill Penna
A idosa luta contra o câncer há mais de cinco anos e depende somente de um filho, Francisco Nascimento dos Santos, que toma remédios controlados - que sofre de depressão e diversos tipos de fobia – para vencer descaso do poder público e a falta de condições financeiras. Com todas as dificuldades, a saúde fica ainda mais debilitada.
Maria passou por quatro cirurgias e somente na última os médicos conseguiram retirar o tumor. Mas para isso, foi necessário que retirassem a pele e cartilagem de um lado do nariz, parte do céu da boca e um pedaço do lábio superior. O filho se dedica integralmente aos cuidados com a mãe, ela depende dele para beber, comer e cuidar do ferimento deixado pelas cirurgias.
casa onde a idosa mora com o filho no bairro Nacional, tem três cômodos. A família vive hoje com uma pensão do INSS, de um salário mínimo. Mas o filho diz que o dinheiro não é suficiente, pois são gastos todos os meses cerca de R$270 com remédios para o câncer, ele paga R$100 por mês para uma enfermeira fazer os curativos, além do transporte para que Maria continue a fazer o tratamentFoto: o. Depois das cirurgias para a retirada do tumor, dona Maria precisa passar por sessões de radioterapia, para tentar curar de vez a doença.
Mesmo sabendo que a continuação do tratamento é necessário para a cura total da doença, Maria teme que não sobreviva as sessões de radioterapia. “Já ouvi muitas pessoas falando que não irei resistir ao resto do tratamento, por isso às vezes acho que é melhor desistir e continuar como estou”, desabafa.
Para conseguir outra renda e ajudar nos cuidados com a mãe, Francisco dos Santos tentar provar no INSS, que a mãe trabalhou como seringueira. O filho diz que os funcionários não dão as devidas orientações e que dificultam o processo, afirmando que a idosa nunca contribuiu para a Previdência Social e não tem provas do período em que trabalhou com seringa.
Foto: Nill Penna
O filho de dona Maria, Francisco Nascimento dos Santos sofre com problemas de depressão, fobia, síndrome do pânico e ansiedade. Precisa de acompanhamento e toma vários remédios controlados. “Depois que o meu casamento acabou, eu me vi totalmente sozinho. Depois tive que começar a cuidar da minha mãe, as coisas pioraram. O que me ajuda a está vivo até hoje, com forças para cuidar dela é a fé que eu tenho em Deus. “Ele” sabe pelo que minha mãe e eu temos passado e vai saber o momento certo de leva-la embora. Enquanto isso preciso me dedicar a ela, por tudo que ela já fez por mim”, diz.
Para ajudar a senhora Maria Nascimento dos Santos, quem quiser pode procura a família no endereço à rua Tucumã, nº 3132, bairro Nacional ou ainda entrar em contato pelo telefone 3223-0135, falar com Francisco.
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quarta-feira, 12 de maio de 2010
Se eles fazem, porque nós não podemos?!
Foto: Nill Penna
Foto: Nill Penna
Sugestão enviada por Moisés Macedo, morador do bairro Jardim Santana
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quinta-feira, 6 de maio de 2010
Todos juntos na mesma emoção
Artigo publicado na coluna Agenda de Repórter do jornal O Estadão do Norte - data: 06/05/2010
Larissa Moreira
Larissa.moreiraa@gmail.com
Divulgação
A torcida sempre foi a coisa que mais me chamou a atenção em um jogo de futebol. Acho que é por isso que eu sou uma corintiana apaixonada. Sou a favor da frase que diz que time sem torcida, não é time de verdade. É a torcida que faz com que os jogadores dêem o melhor de si em um jogo. Um exemplo foi os jogos entre Corinthians e Flamengo disputados pela Taça Libertadores da América 2010. Um jogo entre as duas maiores torcidas do Brasil.
Em toda esquina era possível ver alguém assistindo a esse grande clássico do futebol brasileiro. Nas ruas era “quase impossível” ver outras pessoas que não fossem corintianos ou flamenguistas. Mesmo assim até quem não torce por nenhum dos dois times também fez questão de assistir o jogo, ainda mais porque é nesses times que jogam Adriano, Ronaldo e Roberto Carlos, por exemplo, grandes craques que estão em fase de recuperação e que mesmo assim continuam sendo grandes ídolos brasileiros.
Um jogo como este é capaz de reunir as pessoas. Para se ter uma idéia até muitos corintianos e flamenguistas se juntaram para assistir o clássico. Em total clima de paz. Claro que sempre terá aquela gozação do time vencedor. Mas o que mais importa é a emoção, é extravasar as energias no momento do gol, ou descontar a raiva do dia-a-dia, quando o juiz faz algo que consideramos errado.
Essa é apenas uma preparação para a Copa do Mundo. Imaginem quando todas as torcidas se juntarem numa só, as emoções forem as mesmas, quando a Seleção brasileira ganhar todos estarão felizes. Porque afinal de contas o Brasil todo para pra ver a Seleção jogar, principalmente em Copa do Mundo. Até quem não gosta de futebol, assisti, torce e palpita como se fosse fanático por futebol. E a festa vai ser melhor ainda quando o Brasil for hexacampeão. Afinal de contas o futebol está no sangue e no coração de todos os brasileiros.
Larissa Moreira
Larissa.moreiraa@gmail.com
Divulgação
A torcida sempre foi a coisa que mais me chamou a atenção em um jogo de futebol. Acho que é por isso que eu sou uma corintiana apaixonada. Sou a favor da frase que diz que time sem torcida, não é time de verdade. É a torcida que faz com que os jogadores dêem o melhor de si em um jogo. Um exemplo foi os jogos entre Corinthians e Flamengo disputados pela Taça Libertadores da América 2010. Um jogo entre as duas maiores torcidas do Brasil.
Em toda esquina era possível ver alguém assistindo a esse grande clássico do futebol brasileiro. Nas ruas era “quase impossível” ver outras pessoas que não fossem corintianos ou flamenguistas. Mesmo assim até quem não torce por nenhum dos dois times também fez questão de assistir o jogo, ainda mais porque é nesses times que jogam Adriano, Ronaldo e Roberto Carlos, por exemplo, grandes craques que estão em fase de recuperação e que mesmo assim continuam sendo grandes ídolos brasileiros.
Um jogo como este é capaz de reunir as pessoas. Para se ter uma idéia até muitos corintianos e flamenguistas se juntaram para assistir o clássico. Em total clima de paz. Claro que sempre terá aquela gozação do time vencedor. Mas o que mais importa é a emoção, é extravasar as energias no momento do gol, ou descontar a raiva do dia-a-dia, quando o juiz faz algo que consideramos errado.
Essa é apenas uma preparação para a Copa do Mundo. Imaginem quando todas as torcidas se juntarem numa só, as emoções forem as mesmas, quando a Seleção brasileira ganhar todos estarão felizes. Porque afinal de contas o Brasil todo para pra ver a Seleção jogar, principalmente em Copa do Mundo. Até quem não gosta de futebol, assisti, torce e palpita como se fosse fanático por futebol. E a festa vai ser melhor ainda quando o Brasil for hexacampeão. Afinal de contas o futebol está no sangue e no coração de todos os brasileiros.
segunda-feira, 12 de abril de 2010
Sonho de moradores do bairro Nacional é paralisado
Cristiane Lopes
O que era para a realização de um sonho dos moradores do bairro Nacional está se transformando em pesadelo. A extensão da avenida Farquhar, que ligaria o bairro ao centro da cidade, está paralisada, assim como grande parte das obras inacabadas da capital. A saga teve início em setembro de 2006. Na ocasião foram anunciadas para a primeira etapa do serviço a colocação de aterro e a construção de bueiros para o escoamento das águas vindas do igarapé dos Tanques. Já para a segunda etapa, estava no projeto o restante do aterro e o asfalto.
foto: Cristiane Lopes
Mas logo na primeira etapa o sonho dos moradores, de ficar mais próximos do centro da cidade e não mais precisar pagar pedágio para ter o direito de atravessar o canal dos Tanques, na época das chuvas, foi por água a baixo, assim como as estruturas de concreto feito pela a empresa responsável pela obra.
Regiane dos Santos diz que a obra foi mal projetada e mal calculada, o que é uma tristeza para nos moradores. "Quando começaram a mexer, ficamos muito felizes achando que logo estaria tudo pronto, mas quatro anos se passaram e nada”, disse.
O morador conta que já procurou várias vezes a Secretaria Municipal de Obras (Semob) para pedir que o trabalho fosse retomado, mas não obteve sucesso. O que ouviu foi a informação de que os trabalhos não tem nem previsão para recomeçar. “Já procurei diversas vezes o secretário Marcelo Fernandes, mas não é fácil falar com ele. Essa semana mesmo, ouvi na rádio Caiari que não existe data prevista para o reinício das obras”, afirmou. O valor da obra que está paralisada é de 1 milhão e 700 mil reais.
Outro problema
Outra reclamação dos moradores do bairro Nacional é a quantidade de lixo que vem sendo jogado no local. Segundo eles é comum a cena de pessoas deixando lixo e entulho na obra abandonada. O que revolta ainda mais os moradores. Agora o prefeito Roberto Sobrinho (PT) anunciou que as obras serão retomadas nos próximos dias.
A dona de casa Isaura Techi, de 29 anos, embala com cuidado os poucos utensílios que tem. Mãe de duas meninas, ela se diz preocupada pelo fato de não saber para onde levará as crianças quando a família for despejada. Isaura mora há oito meses à avenida Farquar, logo após a Costa e Silva. Ela conta que a renda do marido, o vendedor ambulante Raimundo Gomes da Costa, não é suficiente para pagar aluguel e comprar comida, por isso são obrigados a morar em tais condições. Dentro do casebre de madeira, de dois cômodos, os poucos móveis serão retirados a qualquer momento pela prefeitura.
“È muito difícil para a gente essa situação. Minha filha me pergunta: mãe para onde nós vamos? E eu não sei responder. A prefeitura está fazendo pressão para a gente sair daqui, mas não diz para onde nós vamos. Não temos como pagar aluguel”, reclamou Isaura Techi.
Foto: Cristiane Lopes
Além dela, outras cinco famílias também serão despejadas pela prefeitura. Elas estão bem à margem da avenida Farquar, que está sendo ampliada pelo município. Na realidade ninguém se nega a sair, mas a indefinição da prefeitura preocupa a todos. As famílias não sabem para onde serão levadas. A maioria acha que ficará mesmo na rua.
É o caso da indígena Tatiane Diahuí. Ela conta que foi obrigada a vir da aldeia onde morava, na Rodovia Transamazônica, km 110, para cuidar do filho de apenas um ano e meio de idade. A criança tem síndrome de Dow. Devido ao problema, o menino sofre com algumas complicações de saúde e precisa ter uma dieta balanceada. Ele deve tomar leite de soja, que chega a custar 50, 00, precisa de arroz e açúcar integral.
Segundo Tatiane, o salário que ela ganha como doméstica mal dá para comprar comida e os medicamentos para o filho pequeno. Acontece que, além disso, ela ainda tem mais quatro filhos que precisa sustentar. Como não tem condições de pagar aluguel, se viu obrigada a morar em um dos barracos à beira do canal dos Tanques.
O representante dos moradores, José Francisco dos Santos, disse que vê má fé por parte das autoridades municipais. Ele recomenda que ninguém assine documentos sem verificar o que realmente a prefeitura está propondo. “Já fomos diversas vezes na Secretária Municipal de Meio Ambiente e na Secretaria Municipal de Regularização Fundiária para conseguir um lugar adequado para esses moradores, mas nunca conseguimos nada”, explicou.
Enquanto isso, os moradores aguardam apreensivos o momento em que terão suas casas derrubadas pelas máquinas da prefeitura. Eles dizem esperar que pelo menos a madeira não seja quebrada. “Elas são velhas, mas nós tivemos que pagar por elas”, alegam.
Sugestão enviada por Isaura Techi, moradora do bairro Nacional
O que era para a realização de um sonho dos moradores do bairro Nacional está se transformando em pesadelo. A extensão da avenida Farquhar, que ligaria o bairro ao centro da cidade, está paralisada, assim como grande parte das obras inacabadas da capital. A saga teve início em setembro de 2006. Na ocasião foram anunciadas para a primeira etapa do serviço a colocação de aterro e a construção de bueiros para o escoamento das águas vindas do igarapé dos Tanques. Já para a segunda etapa, estava no projeto o restante do aterro e o asfalto.
foto: Cristiane Lopes
Mas logo na primeira etapa o sonho dos moradores, de ficar mais próximos do centro da cidade e não mais precisar pagar pedágio para ter o direito de atravessar o canal dos Tanques, na época das chuvas, foi por água a baixo, assim como as estruturas de concreto feito pela a empresa responsável pela obra.
Regiane dos Santos diz que a obra foi mal projetada e mal calculada, o que é uma tristeza para nos moradores. "Quando começaram a mexer, ficamos muito felizes achando que logo estaria tudo pronto, mas quatro anos se passaram e nada”, disse.
O morador conta que já procurou várias vezes a Secretaria Municipal de Obras (Semob) para pedir que o trabalho fosse retomado, mas não obteve sucesso. O que ouviu foi a informação de que os trabalhos não tem nem previsão para recomeçar. “Já procurei diversas vezes o secretário Marcelo Fernandes, mas não é fácil falar com ele. Essa semana mesmo, ouvi na rádio Caiari que não existe data prevista para o reinício das obras”, afirmou. O valor da obra que está paralisada é de 1 milhão e 700 mil reais.
Outro problema
Outra reclamação dos moradores do bairro Nacional é a quantidade de lixo que vem sendo jogado no local. Segundo eles é comum a cena de pessoas deixando lixo e entulho na obra abandonada. O que revolta ainda mais os moradores. Agora o prefeito Roberto Sobrinho (PT) anunciou que as obras serão retomadas nos próximos dias.
Moradores são ameaçados de despejo na capital
A dona de casa Isaura Techi, de 29 anos, embala com cuidado os poucos utensílios que tem. Mãe de duas meninas, ela se diz preocupada pelo fato de não saber para onde levará as crianças quando a família for despejada. Isaura mora há oito meses à avenida Farquar, logo após a Costa e Silva. Ela conta que a renda do marido, o vendedor ambulante Raimundo Gomes da Costa, não é suficiente para pagar aluguel e comprar comida, por isso são obrigados a morar em tais condições. Dentro do casebre de madeira, de dois cômodos, os poucos móveis serão retirados a qualquer momento pela prefeitura.
“È muito difícil para a gente essa situação. Minha filha me pergunta: mãe para onde nós vamos? E eu não sei responder. A prefeitura está fazendo pressão para a gente sair daqui, mas não diz para onde nós vamos. Não temos como pagar aluguel”, reclamou Isaura Techi.
Foto: Cristiane Lopes
Além dela, outras cinco famílias também serão despejadas pela prefeitura. Elas estão bem à margem da avenida Farquar, que está sendo ampliada pelo município. Na realidade ninguém se nega a sair, mas a indefinição da prefeitura preocupa a todos. As famílias não sabem para onde serão levadas. A maioria acha que ficará mesmo na rua.
É o caso da indígena Tatiane Diahuí. Ela conta que foi obrigada a vir da aldeia onde morava, na Rodovia Transamazônica, km 110, para cuidar do filho de apenas um ano e meio de idade. A criança tem síndrome de Dow. Devido ao problema, o menino sofre com algumas complicações de saúde e precisa ter uma dieta balanceada. Ele deve tomar leite de soja, que chega a custar 50, 00, precisa de arroz e açúcar integral.
Segundo Tatiane, o salário que ela ganha como doméstica mal dá para comprar comida e os medicamentos para o filho pequeno. Acontece que, além disso, ela ainda tem mais quatro filhos que precisa sustentar. Como não tem condições de pagar aluguel, se viu obrigada a morar em um dos barracos à beira do canal dos Tanques.
O representante dos moradores, José Francisco dos Santos, disse que vê má fé por parte das autoridades municipais. Ele recomenda que ninguém assine documentos sem verificar o que realmente a prefeitura está propondo. “Já fomos diversas vezes na Secretária Municipal de Meio Ambiente e na Secretaria Municipal de Regularização Fundiária para conseguir um lugar adequado para esses moradores, mas nunca conseguimos nada”, explicou.
Enquanto isso, os moradores aguardam apreensivos o momento em que terão suas casas derrubadas pelas máquinas da prefeitura. Eles dizem esperar que pelo menos a madeira não seja quebrada. “Elas são velhas, mas nós tivemos que pagar por elas”, alegam.
Sugestão enviada por Isaura Techi, moradora do bairro Nacional
segunda-feira, 5 de abril de 2010
Vem aí o 3º Festival de Flores de Holambra/SP em Porto Velho
Começa nesta sexta-feira, o 3º Festival de Flores de Holambra/SP. A população de Porto Velho terá a oportunidade de conhecer um pouco mais a respeito das flores e da sua importância no nosso dia-a-dia. O Festival vai até o dia 21 de abril, no Ginásio Cláudio Coutinho, das 9 às 21 horas. A promoção do evento é da União do Vegetal, entidade que trabalha pelo desenvolvimento espiritual do ser humano e também realiza projetos sociais.
Para entender o evento é preciso saber primeiramente que Holambra é uma cidade do interior de São Paulo, localizada a 45 km de Campinas. Como o próprio nome sugere, moram muitos descendentes da Holanda em Holambra. Lá, eles desenvolveram uma excelente técnica de plantio de plantas diversas.
Ao percorrer a feira, além das rosas, orquídeas, violetas, jasmins, lírios, cravos, bromélias, bonsais, samambaias, cactos, begônias, tulipas e tuias, o visitante também irá encontrar plantas bem exóticas. Além de apreciar as flores em si, o público ainda pode visitar estandes de artesanato, vasos de cerâmica, adubos, ervas medicinais e pedras de jardinagem.
Além do ambiente florido e perfumado, o Festival também oferece uma programação cultural diversificada, com shows artísticos durante os treze dias de evento. A entrada é gratuita.
Telefone de Contato:
Rossano Braga (Coordenador evento) – (69) 9258-1837
Silas Barbosa – 9258-9083
Yalen Dantas – 8404-3238
Diana Braga – 8406-8747
Texto enviado pelo colaborador Silas Barbosa, jornalista.
quinta-feira, 1 de abril de 2010
Moradora do Teixeirão quer comprar Pit Bull para morde prefeito
Moradores do bairro Teixeirão estão revoltados com o prefeito da cidade e dizem estar esquecidos pela autoridade municipal, pois diversas ruas do bairro estão tomadas por lama, buracos, matagal e terrenos baldios, que servem de esconderijo para marginais e drogados.
Foto: Nill Penna
A comunidade local reivindica a pavimentação asfaltica do bairro, que segundo a comunidade já deveria ter “chegado” a localidade. “A maioria das vias dos outros bairros, próximo ao Teixeirão, já foi asfaltada, mas o nosso bairro (Teixeirão) está esquecido pelo prefeito. Ele só aparece aqui na época de eleições para pedir voto”, reclamou o morador Manoel Fernandes.
A moradora Maria Cândida de Souza está revoltada com prefeito Roberto Sobrinho diz que vai comprar dois pit Bull para morde-lo quando o for pedir votos no bairro.
Cândida diz que não irá mais votar em nenhum candidato, “Muitos políticos só aparecem no nosso bairro no período eleitoral para pedir votos, mas quando estão no poder, esquecem da população. Por isso estamos nesta condição vergonhosa. Daqui em diante não voto em ninguém”, protestou.
Matéria enviada pelo colaborador Ítalo Andrade, jornalista
Foto: Nill Penna
A comunidade local reivindica a pavimentação asfaltica do bairro, que segundo a comunidade já deveria ter “chegado” a localidade. “A maioria das vias dos outros bairros, próximo ao Teixeirão, já foi asfaltada, mas o nosso bairro (Teixeirão) está esquecido pelo prefeito. Ele só aparece aqui na época de eleições para pedir voto”, reclamou o morador Manoel Fernandes.
A moradora Maria Cândida de Souza está revoltada com prefeito Roberto Sobrinho diz que vai comprar dois pit Bull para morde-lo quando o for pedir votos no bairro.
Cândida diz que não irá mais votar em nenhum candidato, “Muitos políticos só aparecem no nosso bairro no período eleitoral para pedir votos, mas quando estão no poder, esquecem da população. Por isso estamos nesta condição vergonhosa. Daqui em diante não voto em ninguém”, protestou.
Matéria enviada pelo colaborador Ítalo Andrade, jornalista
terça-feira, 30 de março de 2010
Onça Pintada do BPA vai para o zoológico do Acre
Larissa Moreira
A onça Rebeca, que vive a mais de dois anos na sede do Batalhão da Polícia Ambiental - BPA, irá para um zoológico de Rio Branco, no Acre. O Major Carlos Ronaldo de Araújo, veterinário do BPA, diz que o Batalhão não tem estrutura para criar o animal e as condições em que Rebeca vive hoje, não são boas.
O Batalhão Ambiental é responsável por reabilitar animais silvestres para que sejam devolvidos a floresta. Segundo o Major, a partir deste ano o Batalhão deve cumprir somente com suas obrigações de reabilitar os animais para que eles possam voltar a viver na floresta.
Foto: Larissa Moreira
A equipe do BPA, entrou em contato com o Ibama, que é responsável pela remoção dos animais para outros estados. Então o Ibama solicitou o zoológico de Rio Branco. De acordo com o major Ronaldo, as informações são que o zoológico tem uma boa estrutura para receber Rebeca. “Lá no Acre as instalações são excelentes. Ela ficará bem cuidada”, diz.
No zoológico, Rebeca passará por um processo de aproximação com outros animais da mesma espécie, inclusive machos. “Assim ela poderá procriar e terá uma vida mais ativa no local com outras onças pintadas”, observa.
CONVIVÊNCIA
Rebeca chegou ao Batalhão da Polícia Ambiental, em Cadeias do Jamari, quando tinha apenas dois meses. “Ela foi achada filhote, no meio da mata sozinha e foi trazida pra cá. A onça ficou mansa e não pode ser devolvida para a floresta, já que foi criada em cativeiro”, conta Ronaldo.
Foto: Larissa Moreira
F. Luiz, policial militar lotado no Centro de Recuperação de Animais Silvestres do BPA – CRAS, diz que começou a trabalhar no Batalhão, logo após a chegada de Rebeca, conhece a onça desde pequena. Diz que cuida mais da parte de alimentação do animal e da limpeza da jaula.
A orientação, já que a onça já está grande é que ela fique presa, porque mesmo quando está brincando ela pode machuca. “Somente alguns funcionários tem mais intimidade com ela. Uma tratadora entra na jaula e Rebeca até lambe e pula em cima dela. Mas quase ninguém pode fazer isso. A onça respeita a tratadora”, explica Luiz.
Ele é a favor de que a onça vá para o zoológico do Acre. Luiz acredita que ela viverá mais tempo. “Aqui não temos estrutura e é um local para os animais ficarem temporariamente. Sentiremos falta, mas sabemos que é para o bem dela”, comenta.
sábado, 27 de março de 2010
O que as moradias escondiam era muita sujeira e descaso de todos
Foto: Quetila Ruiz
Este é o cenário encontrado depois do desabamento das casas no bairro Triangulo, após as fortes chuvas do início do ano.
A sujeira contamina o córrego que desemboca no rio Madeira e traz riscos de doenças para todas as famílias do bairro. Alguns moradores, alegando não ter para onde ir, ainda tentaram voltar para os locais de risco depois do desabamento das casas. A prefeitura está construindo um conjunto habitacional para estas famílias há cerca de um ano.
Sugestão enviada pela colaboradora Quetila Ruiz, jornalista.
Este é o cenário encontrado depois do desabamento das casas no bairro Triangulo, após as fortes chuvas do início do ano.
Muito lixo, como, eletrodomésticos, sofás, muitas garrafas pets, fraldas descartavéis e outros objetos podem ser vistos no local.
Foto: Quetila Ruiz
A sujeira contamina o córrego que desemboca no rio Madeira e traz riscos de doenças para todas as famílias do bairro. Alguns moradores, alegando não ter para onde ir, ainda tentaram voltar para os locais de risco depois do desabamento das casas. A prefeitura está construindo um conjunto habitacional para estas famílias há cerca de um ano.
Sugestão enviada pela colaboradora Quetila Ruiz, jornalista.
quinta-feira, 25 de março de 2010
Ruas da capital mais parecem queijo suiço
Cristiane Lopes
Foto: Cristiane Lopes
Um verdadeiro queijo suíço. Dá até para pensar que estamos falando de comida, mas na realidade, essa foi a expressão utilizada por uma moradora da cidade de Porto Velho, ao falar da situação em que se encontra a rua onde mora. Vagnéia Aparecida reside na rua Percy Holder,no bairro Cidade do Lobo há três anos. Segundo ela, durante esse tempo nunca viu uma máquina da prefeitura enfrente a casa dela.
“Não aguentamos mais está situação, principalmente agora, na época da chuva. Lavar o carro nem pensar, pois não temos como desviar dos buracos. Se saímos de um, caímos no outro. A rua está um verdadeiro queijo suíço”, reclamou.
Foto: Cristiane Lopes
Foto: Cristiane Lopes
O que deixa a moradora ainda mais indignada é o fato de a rua ser linha de ônibus, e nem por isso recebe a devida atenção das autoridades. Aparecida disse que já reclamou várias vezes na Secretaria Municipal de Obras (Semob), mas nenhuma providência foi tomada.
“Só quero poder sair da minha casa e não ter que cair em tantos buracos. É grande a quantidade de carro que passa por aqui. O trânsito pesado e as
chuvas contribuem para piorar a situação.
O poder público precisa tomar providências”, afirmou.
Sugestão enviada por Vagnéia Aparecida, moradora do bairro Cidade do Lobo
Sugestão enviada por Vagnéia Aparecida, moradora do bairro Cidade do Lobo
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terça-feira, 16 de março de 2010
Pessoas vão para as ruas por causa das drogas
Matéria publicada no jornal O Estadão do Norte, em 2009
Larissa Moreira
É no Centro da cidade, que se concentra o maior número de moradores de rua da capital. Grande parte é dependente de drogas psicoativas e tem alguma ligação com o tráfico de entorpecentes. Além das drogas, a maioria também é usuária de álcool. Parte dessas pessoas tem família, e saíram de casa por conta de problemas familiares causados pela dependência química.
Franciano Seixas, 19 anos, é um desses casos. Morador de rua desde os 14 anos, decidiu ir embora de casa, porque passou a trocar objetos, como ferro de passar, ventilador e relógio, da casa da mãe, por droga. “Antes que as coisas piorassem e que eu começasse a pegar objetos de valor maior, resolvi sair de casa”, lembra.
O jovem conta que consegue, de 15 a 25 reais por dia. Com esse dinheiro, ele compra comida, roupa, calçado e droga. “Uso maconha, sempre compro um pouco pra fumar depois do trabalho”, afirma. Segundo Franciano, há um lugar no Centro da cidade, que ele preferiu não revelar, onde os moradores se reúnem para conversar durante a noite, usar drogar e dormi.
Aroldo Araújo morou nas ruas de Porto Velho, por 15 anos, usava todos os tipos de droga. Voltou a morar na casa da família há três anos. Hoje cuida de carros, e com o dinheiro que arrecada, de 30 a 40 reais por dia, ajuda no sustento da mãe e dos três irmãos. “Cada pessoa, dá 30, 40 ou 50 centavos. Às vezes, quando demos sorte, recebemos um real”, ressalta.
Não é só pessoas de pobreza absoluta que fazem parte deste submundo. Há também aqueles que abandonam a família para se aventurar nos semáforos e praças, e ganham dinheiro fazendo malabares ou qualquer outro tipo de arte nas ruas. Edson Ferreira, há dois anos resolveu tentar ganhar dinheiro através da arte de rua. Ele faz malabares nos semáforos das principais ruas da capital, arrecada de 20 a 30 reais por dia.
PESSOAS INVISÍVEIS
Os moradores de rua se dizem abandonados, principalmente pelo poder público. “Não recebemos nenhuma ajuda da prefeitura. Mesmo trabalhando e dormindo aqui na frente, é como se fossemos invisíveis aos olhos dos governantes”, afirma Aroldo Araújo. O flanelinha, diz que tem título de eleitor, mas só vota, pelo pouco de esperança que resta num futuro melhor e porque é obrigatório.
Ele se lembra do tempo, em administrações anteriores, que muitos deles receberam auxílio para qualificação profissional e empregos. Hoje os que moram nas ruas, só recebem ajuda da igreja, que distribui sopa, durantes algumas noites.
Aroldo diz que estudou somente até a 4ª série do ensino fundamental, e que por conta disso, fica ainda mais difícil de conseguir um emprego. A opção para driblar a falta de emprego segundo ele é trabalhar nas ruas.
O jovem Franciano, explica que cursou até a 2ª série do ensino fundamental. Na próxima semana irá ao exército para tentar conseguir o documento de reservista. Ele explica que com este documento, fica mais fácil conseguir um emprego. Pretende trabalhar na área de marcenaria e serralheria. “Aprendi estas funções com meu pai, e quero ganhar a vida com isso. O maior objetivo é trazer a mãe, que mora no estado do Mato Grosso.
Foto: Eliênio Nascimento
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quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
“Fazer o Bem, Faz Bem!”
Artigo Publicado da Coluna "Agenda de Repórter"
do Jornal O Estadão do Norte - Edição 28/01/2010
Larissa Moreira
Nos últimos meses aprendi a valorizar ainda mais tudo que tenho, mãe, irmãos, casa, comida, estudo, oportunidades, e saber que é preciso sempre ajudar o próximo. Ouvi histórias de famílias que estão sendo destruídas pelas drogas, de meninas apaixonadas por traficantes, de jovens que só precisam de uma opção de lazer e qualificação profissional, de mães que cuidam sozinhas dos filhos e netos, de pacientes que sofrem à espera de atendimento, tratamento. De pessoas que apesar de todos os problemas, continuam lutando pela vida e acreditando que tudo vai dar certo.
Por trás dessas pessoas sempre existe alguém que luta por estas causas com todas as forças. Pessoas que não ganham quase nada em troca do que fazem. Ouvi a ex-diretora de uma unidade de saúde da cidade, em seu último dia de trabalho, falando que “Fazer o bem, faz bem!”, ela gosta de ajudar cada pessoa, porque ela sabe que a comunidade só quer ser bem atendida, acolhida e tratada, e que só precisa de oportunidade.
Outras pessoas que ajudam sem olhar a quem, são os conselheiros tutelares. Conversando com uma conselheira, ela me contou que já comprou comida, roupa e brinquedos com o próprio dinheiro, para as famílias carentes que acompanha. Ela disse que o mais importante é lutar pela conservação da família, que é a base do caráter da pessoa.
É nessas horas que apesar de tudo porque passo, continuo acreditando na bondade do ser humano. Tenho certeza de que valeu a pena escolher esta profissão e que realmente consegui fazer a escolha certa. Pois ser Jornalista, permite fazer a minha parte para lutar pelos problemas sociais enfrentados por muitos. Apesar de não poder conseguir a solução para todas as situações que já vi, sinto que com o meu trabalho ajudei a solucionar ou encontrar alternativas para vários casos. Estar em contato com as pessoas, me permite um aprendizado todos os dias, com todas as histórias que escuto e presencio.
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