Foto: Larissa Moreira
Quem pensa que brechó só vende produtos usados ou com defeito precisa conhecer o empreendimento de Divanei Rodrigues, no bairro São Francisco. O Breshopping é referência na cidade por vender confecções e calçados de ponta de estoque com qualidade e preço popular.
Consumidores de diferentes condições financeiras se tornaram fies por conta da qualidade e o baixo custo. Vendedores declaram que nos dias em chegam mercadoria, os clientes vão para a loja e ficam a esperar o desembarque dos produtos. “É uma forma de ter mais opção de escolha, se não fizer assim os outros levam tudo”, diz Rosana Dias, freguesa assídua da loja.
O comerciante Divanei, que era sapateiro, conta que a iniciativa de transformar sua sapataria em brechó surgiu da observação do mercado. No começo ele vendia os sapatos usados que consertava e que os clientes não queriam mais ou que ele comprava. Depois passou a comprar dos comércios o que sobrava em ponta de estoque. Quando percebeu a freguesia estava crescendo e o negócio expandindo.
Foto: Larissa Moreira
O Breshopping hoje emprega mais de dez funcionários e vende além de calçados, confecções, para todas as idades e sexos. As vendedoras dizem que os produtos que saem mais são os jeans – saias, calças e bermudas. A loja já se tornou referência para outros comerciantes do ramo que compram no local e revendem as peças. Para o dono do Breshopping, os comerciantes de outros estabelecimentos encontram na loja uma alternativa de lucros extras, compram por valores baixos e revendem por valores maiores.
A funcionária pública Josineide Gomes, declara que deixou de comprar em outras lojas do ramo. “Aqui eu visto toda minha família com valor reduzido e com qualidade igual à de outros locais. Calçados que antes comprava em outros lugares por 100 reais, compro no Brechó por 30 reais”, declara a freguesa.
Sugestão de Pauta enviada por, Rosana Dias moradora do bairro JK
quarta-feira, 26 de maio de 2010
terça-feira, 18 de maio de 2010
Senhora de 85 anos luta pela vida
Larissa Moreira
Maria Nascimento dos Santos, de 85 anos, está com parte do rosto desfigurado por conta de várias cirurgias mal sucedidas para a retirada de um tumor causado por um câncer de pele, provavelmente adquirido por 15 anos de trabalho em seringal. Sem condições financeiras, a idosa sofre para conseguir atendimento nos hospitais públicos, e se manter com os benefícios do INSS.
casa onde a idosa mora com o filho no bairro Nacional, tem três cômodos. A família vive hoje com uma pensão do INSS, de um salário mínimo. Mas o filho diz que o dinheiro não é suficiente, pois são gastos todos os meses cerca de R$270 com remédios para o câncer, ele paga R$100 por mês para uma enfermeira fazer os curativos, além do transporte para que Maria continue a fazer o tratamentFoto: o. Depois das cirurgias para a retirada do tumor, dona Maria precisa passar por sessões de radioterapia, para tentar curar de vez a doença.
Mesmo sabendo que a continuação do tratamento é necessário para a cura total da doença, Maria teme que não sobreviva as sessões de radioterapia. “Já ouvi muitas pessoas falando que não irei resistir ao resto do tratamento, por isso às vezes acho que é melhor desistir e continuar como estou”, desabafa.
Para conseguir outra renda e ajudar nos cuidados com a mãe, Francisco dos Santos tentar provar no INSS, que a mãe trabalhou como seringueira. O filho diz que os funcionários não dão as devidas orientações e que dificultam o processo, afirmando que a idosa nunca contribuiu para a Previdência Social e não tem provas do período em que trabalhou com seringa.
Foto: Nill Penna
O filho de dona Maria, Francisco Nascimento dos Santos sofre com problemas de depressão, fobia, síndrome do pânico e ansiedade. Precisa de acompanhamento e toma vários remédios controlados. “Depois que o meu casamento acabou, eu me vi totalmente sozinho. Depois tive que começar a cuidar da minha mãe, as coisas pioraram. O que me ajuda a está vivo até hoje, com forças para cuidar dela é a fé que eu tenho em Deus. “Ele” sabe pelo que minha mãe e eu temos passado e vai saber o momento certo de leva-la embora. Enquanto isso preciso me dedicar a ela, por tudo que ela já fez por mim”, diz.
Para ajudar a senhora Maria Nascimento dos Santos, quem quiser pode procura a família no endereço à rua Tucumã, nº 3132, bairro Nacional ou ainda entrar em contato pelo telefone 3223-0135, falar com Francisco.
Maria Nascimento dos Santos, de 85 anos, está com parte do rosto desfigurado por conta de várias cirurgias mal sucedidas para a retirada de um tumor causado por um câncer de pele, provavelmente adquirido por 15 anos de trabalho em seringal. Sem condições financeiras, a idosa sofre para conseguir atendimento nos hospitais públicos, e se manter com os benefícios do INSS.
Foto: Nill Penna
A idosa luta contra o câncer há mais de cinco anos e depende somente de um filho, Francisco Nascimento dos Santos, que toma remédios controlados - que sofre de depressão e diversos tipos de fobia – para vencer descaso do poder público e a falta de condições financeiras. Com todas as dificuldades, a saúde fica ainda mais debilitada.
Maria passou por quatro cirurgias e somente na última os médicos conseguiram retirar o tumor. Mas para isso, foi necessário que retirassem a pele e cartilagem de um lado do nariz, parte do céu da boca e um pedaço do lábio superior. O filho se dedica integralmente aos cuidados com a mãe, ela depende dele para beber, comer e cuidar do ferimento deixado pelas cirurgias.
casa onde a idosa mora com o filho no bairro Nacional, tem três cômodos. A família vive hoje com uma pensão do INSS, de um salário mínimo. Mas o filho diz que o dinheiro não é suficiente, pois são gastos todos os meses cerca de R$270 com remédios para o câncer, ele paga R$100 por mês para uma enfermeira fazer os curativos, além do transporte para que Maria continue a fazer o tratamentFoto: o. Depois das cirurgias para a retirada do tumor, dona Maria precisa passar por sessões de radioterapia, para tentar curar de vez a doença.
Mesmo sabendo que a continuação do tratamento é necessário para a cura total da doença, Maria teme que não sobreviva as sessões de radioterapia. “Já ouvi muitas pessoas falando que não irei resistir ao resto do tratamento, por isso às vezes acho que é melhor desistir e continuar como estou”, desabafa.
Para conseguir outra renda e ajudar nos cuidados com a mãe, Francisco dos Santos tentar provar no INSS, que a mãe trabalhou como seringueira. O filho diz que os funcionários não dão as devidas orientações e que dificultam o processo, afirmando que a idosa nunca contribuiu para a Previdência Social e não tem provas do período em que trabalhou com seringa.
Foto: Nill Penna
O filho de dona Maria, Francisco Nascimento dos Santos sofre com problemas de depressão, fobia, síndrome do pânico e ansiedade. Precisa de acompanhamento e toma vários remédios controlados. “Depois que o meu casamento acabou, eu me vi totalmente sozinho. Depois tive que começar a cuidar da minha mãe, as coisas pioraram. O que me ajuda a está vivo até hoje, com forças para cuidar dela é a fé que eu tenho em Deus. “Ele” sabe pelo que minha mãe e eu temos passado e vai saber o momento certo de leva-la embora. Enquanto isso preciso me dedicar a ela, por tudo que ela já fez por mim”, diz.
Para ajudar a senhora Maria Nascimento dos Santos, quem quiser pode procura a família no endereço à rua Tucumã, nº 3132, bairro Nacional ou ainda entrar em contato pelo telefone 3223-0135, falar com Francisco.
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quarta-feira, 12 de maio de 2010
Se eles fazem, porque nós não podemos?!
Foto: Nill Penna
Foto: Nill Penna
Sugestão enviada por Moisés Macedo, morador do bairro Jardim Santana
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quinta-feira, 6 de maio de 2010
Todos juntos na mesma emoção
Artigo publicado na coluna Agenda de Repórter do jornal O Estadão do Norte - data: 06/05/2010
Larissa Moreira
Larissa.moreiraa@gmail.com
Divulgação
A torcida sempre foi a coisa que mais me chamou a atenção em um jogo de futebol. Acho que é por isso que eu sou uma corintiana apaixonada. Sou a favor da frase que diz que time sem torcida, não é time de verdade. É a torcida que faz com que os jogadores dêem o melhor de si em um jogo. Um exemplo foi os jogos entre Corinthians e Flamengo disputados pela Taça Libertadores da América 2010. Um jogo entre as duas maiores torcidas do Brasil.
Em toda esquina era possível ver alguém assistindo a esse grande clássico do futebol brasileiro. Nas ruas era “quase impossível” ver outras pessoas que não fossem corintianos ou flamenguistas. Mesmo assim até quem não torce por nenhum dos dois times também fez questão de assistir o jogo, ainda mais porque é nesses times que jogam Adriano, Ronaldo e Roberto Carlos, por exemplo, grandes craques que estão em fase de recuperação e que mesmo assim continuam sendo grandes ídolos brasileiros.
Um jogo como este é capaz de reunir as pessoas. Para se ter uma idéia até muitos corintianos e flamenguistas se juntaram para assistir o clássico. Em total clima de paz. Claro que sempre terá aquela gozação do time vencedor. Mas o que mais importa é a emoção, é extravasar as energias no momento do gol, ou descontar a raiva do dia-a-dia, quando o juiz faz algo que consideramos errado.
Essa é apenas uma preparação para a Copa do Mundo. Imaginem quando todas as torcidas se juntarem numa só, as emoções forem as mesmas, quando a Seleção brasileira ganhar todos estarão felizes. Porque afinal de contas o Brasil todo para pra ver a Seleção jogar, principalmente em Copa do Mundo. Até quem não gosta de futebol, assisti, torce e palpita como se fosse fanático por futebol. E a festa vai ser melhor ainda quando o Brasil for hexacampeão. Afinal de contas o futebol está no sangue e no coração de todos os brasileiros.
Larissa Moreira
Larissa.moreiraa@gmail.com
Divulgação
A torcida sempre foi a coisa que mais me chamou a atenção em um jogo de futebol. Acho que é por isso que eu sou uma corintiana apaixonada. Sou a favor da frase que diz que time sem torcida, não é time de verdade. É a torcida que faz com que os jogadores dêem o melhor de si em um jogo. Um exemplo foi os jogos entre Corinthians e Flamengo disputados pela Taça Libertadores da América 2010. Um jogo entre as duas maiores torcidas do Brasil.
Em toda esquina era possível ver alguém assistindo a esse grande clássico do futebol brasileiro. Nas ruas era “quase impossível” ver outras pessoas que não fossem corintianos ou flamenguistas. Mesmo assim até quem não torce por nenhum dos dois times também fez questão de assistir o jogo, ainda mais porque é nesses times que jogam Adriano, Ronaldo e Roberto Carlos, por exemplo, grandes craques que estão em fase de recuperação e que mesmo assim continuam sendo grandes ídolos brasileiros.
Um jogo como este é capaz de reunir as pessoas. Para se ter uma idéia até muitos corintianos e flamenguistas se juntaram para assistir o clássico. Em total clima de paz. Claro que sempre terá aquela gozação do time vencedor. Mas o que mais importa é a emoção, é extravasar as energias no momento do gol, ou descontar a raiva do dia-a-dia, quando o juiz faz algo que consideramos errado.
Essa é apenas uma preparação para a Copa do Mundo. Imaginem quando todas as torcidas se juntarem numa só, as emoções forem as mesmas, quando a Seleção brasileira ganhar todos estarão felizes. Porque afinal de contas o Brasil todo para pra ver a Seleção jogar, principalmente em Copa do Mundo. Até quem não gosta de futebol, assisti, torce e palpita como se fosse fanático por futebol. E a festa vai ser melhor ainda quando o Brasil for hexacampeão. Afinal de contas o futebol está no sangue e no coração de todos os brasileiros.
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